Para alcançar maiores retornos com seus investimentos financeiros o investidor deve estar consciente de três forças, são elas: alocação de ativos, diversificação e eficiência fiscal. Investidores como Luiz Barsi, Jim Rogers, Michael Burry, Peter Lynch e Ray Dalio aplicam essas forças para gerenciar as suas carteiras de investimentos.
A alocação de ativos é a combinação certa no momento certo. A alocação de ativos deve propiciar-lhe uma combinação de princípios orientadores que vai ajudá-lo a decidir onde colocar o dinheiro e em qual proporção.
As pessoas boas, muitas vezes, falham porque fazem a coisa certa na hora errada. (T. Robbins)
Comprar um casa é a coisa certa a fazer? A maioria dos especialistas diria que sim, mas fazer isso nos EUA em 2006 era a hora errada.
Um bom exemplo de alocação de ativos seria 40% na cesta de crescimento/risco e 60% na cesta de segurança. Nesta cesta de crescimento/risco estamos nos referindo a investimentos em renda variável e na cesta segurança investimentos em renda fixa. Esta forma básica de alocação é baseada numa estratégia do investidor Ray Dalio da Bridgewater.
De qualquer forma a parte mais importante é o rebalanceamento periódico. O investidor poderia fazer isso a cada 3 meses, se no caso, os ganhos da cesta de crescimento/risco (antes 60%) forem para 50%. Sendo assim eles devem ser realocados para que a proporção se mantenha em 40%-60%.
A diversificação dos investimentos financeiros é uma forma segura para o investidor compor a sua carteira de investimentos, divididos entre renda variável e renda fixa.
O objetivo da diversificação de investimentos é minimizar os riscos, de forma a limitar a exposição a prejuízos no mercado financeiro.
Os riscos diversificáveis ou riscos de mercado são aqueles atribuídos a:
Esse tipo de risco é possível de ser controlado e minimizado através da diversificação de investimentos, que podem ser:
Num dos vídeos em seu instagram, Luciana Seabra comenta sobre um fundo de investimento do Bradesco ou Banco do Brasil, que gerava de retorno para o cotista algo como 45% do CDI e cobrava uma taxa ao ano de quase 4%.
Enfim, nem precisa dizer muito o prejuízo disto, mas o pior era que o fundo tinha 2 Bi de captação. Meses depois, com a campanha de conscientização feita pela Luciana, o fundo baixou para 300 Mi de captação e me parece que não sairá disto, pois temos estes cotistas que querem ficar com este rendimento negativo.
Neste exemplo da Luciana Seabra, estava tudo errado, inclusive o imposto cobrado no citado fundo de investimento era alto. O recado aqui é para estar sempre atento a quanto de imposto é cobrado na sua aplicação e se esse imposto não come os seus lucros.