O temperamento de um investidor inteligente envolve disciplina emocional, paciência e muita avidez por aprender. Paralelo a isso é importante cuidar de alguns princípios, como por exemplo investir apenas um dinheiro que não se precisa.
Os investidores comuns, com atitudes mentais e emocionais mais apropriadas para tomarem suas decisões de investimentos, em geral, segundo Benjamin Graham, ganham mais dinheiro com investimentos.
Vimos muito mais dinheiro ser ganho e mantido por ‘pessoas comuns’ que eram, por temperamento, mais bem talhadas para o processo de investimento do que as que não tinham essa qualidade, muito embora elas tivessem um amplo conhecimento de finanças, contabilidade e dos meandros do mercado acionário.
(Benjamin Graham)
O hábito de relacionar o que é pago com o que está sendo oferecido é um traço extremamente desejável nos investimentos. Graham aconselha a se comprar ações como se compra alimentos no supermercado e não como se compra perfumes.
Digamos que neste processo de investimento o espírito para investir deva ser:
O conhecimento da margem de segurança proposto por Benjamin Graham é muito importante. A margem de segurança e o valor intrínseco de uma ação constituem dois aspectos vitais que o investidor deve saber.
Porém, antes de embarcar em tal aventura o investidor precisa confiar em si mesmo e no seu assessor, particularmente no sentido de ter um conceito claro entre a diferença de investimento e especulação.
A inteligência do investidor inteligente proposto por Graham não tem relação com QI ou capacidade intelectual. O investidor inteligente significa apenas três qualidades, que inclusive Peter Lynch, Luiz Barsi e John Templeton também valorizam em um investidor. São elas:
O temperamento do investidor inteligente não se deixa ser influenciado pelos apelos de uma multidão mais do que pelas próprias crenças. Este autocontrole chama-se disciplina emocional e este tipo de disciplina não tem nada a ver com QI.
O maior problema do investidor é, provavelmente, ele mesmo.
(Benjamin Graham)