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O Gigante continua adormecido, ou nunca acordou.

Por Roberto Moura - 24/10/2020
.

Olá amigos peregrinos do caminho para Riqueza tudo bem?

Estamos em 13 de junho de 1993 o então ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso, cria um roteiro baseado em 5 itens que são os pilares da politica econômica a época, três semanas após assumir o ministério:

  1. O Brasil só consolidara sua democracia e reafirmará sua unidade como nação soberana se superar as carências agudas e os desiquilíbrios sociais que infernizam o dia a dia de sua população;
  2. A divida Social só será resgatada se houver ao mesmo tempo a retomada do crescimento autossustentável da economia;
  3. A economia Brasileira só voltara a crescer de forma sustentada se o país derrotar a superinflação que paralisa os investimentos e desorganiza a atividade produtiva;
  4. A Superinflação só será afastada definitivamente do horizonte quando o governo acertar a desordem de suas contas, tanto na esfera da união quanto de estados e municípios;
  5. E as contas públicas só serão acertadas se as forças políticas decidirem caminhar com firmeza nessa direção deixando de lado interesses menores.

E assim o plano real começou a ser implantado e detalhado em agosto de 1993.

Liderado por Fernando Henrique Cardoso (FHC), e pelo presidente do Banco Central, Pedro Malan, e com a participação de economistas como Edmar Bacha, André Lara Resende, Gustavo Franco e Pérsio Arida.

Tripé macroeconômico

No primeiro mandado de FHC, 1994, foi feita a implantação do plano e dando muito trabalho para a estabilização da moeda pela sua equipe econômica, sendo necessário instituir o “Tripé macroeconômico” para ajustar uma serie de desiquilíbrios como:

  • Déficit fiscal: Desiquilíbrio interno pela manutenção das bandas Cambiais e deterioração das reservas. Estávamos o Ápice da Crise Russa.
  • Cambio Flutuante: o então presidente do banco central 1999, Armínio Fraga abandonou o sistema de banda cambial e adotou o Câmbio Flutuante a Primeira base do Tripé.
  • Meta de inflação: a partir de julho de 1999 o banco central que passa a reger a política monetária, seu papel era garantir o cumprimento da meta estipulada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que foi instituído em 20 de junho de 1996.
  • Metas fiscais: a Lei Complementar 101 de 4 de maio de 2000, ou a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) sancionada por FCH, fecha um ponto Importante do Tripé econômico, pois visa coibir os gastos em grandes obras de fins de mandatos, controle dos Gastos da União, Estados, Distrito Federal e município, submetendo as contas aos Tribunais de contas. A lei traz mais transparência dos gastos públicos.

A herança Maldita de FHC

Visando sua reeleição em Conluio com outras lideranças políticas o governo conseguiu-o altera a constituição através de uma emenda constitucional Nº 16, 04 de junho de 1997, que torna a reeleição Possível para cargos do executivo da união e dos entes federados, ou seja, dando direito a presidentes da república, governadores e prefeitos a concorrer a reeleição.

Se por um lado conseguimos em médio prazo controlar a inflação e estabilizar a economia, por outro lado deixamos a porta aberta para escândalos de corrupção e perpetuação de poder de grandes famílias de cunho político no Brasil.

Essa breve introdução foi para que entendêssemos a dinâmica e a causa e efeito das situações.

Estamos em 2020 um ano muito atípico devido a pandemia do novo corona vírus, porém para a economia é mais do mesmo, baixo crescimento, alta no desemprego, descontrole de contas fiscais, câmbio em alta, inflação mostrando suas garras, e cada vez mais o quadro político definindo as principais peças nesse Xadrez.

Crise Coronavírus retangular

É um ano eleitoral, não só no brasil com as eleições municipais, com os atores políticos bem focados em suas aspirações de poder  regionais com alto corporativismo e estratégias não  republicanas.

Também esse ano será eleito, ou reeleito, o maior e mais poderoso cargo político no mundo, a presidência americana, que pode ser um catalizador para nossa economia tanto para aqueles que vem o copo meio cheio, quanto para aqueles de vem o copo meio vazio.

Em 2018 o Brasileiro expressou seu sentimento de contra corrupção, pelo liberalismo econômico, práticas e ações republicanas e pelo patriotismo, onde na verdade o que buscou nas urnas, foi uma tentativa de resgatar o nosso orgulho ferido pelo lado político em mais de uma década.

Onde que diabos errei?

Quando as coisas não estão indo bem, nosso instinto nos leva a fazer muitas reflexões, o que nos remete ao passado para tentar entender em que ponto da História nos perdemos, é o famoso: “onde é que eu errei?”

Tanto do lado político quando da economia não estamos indo bem, pois de 2018 para cá o que vimos foi uma disputa de poder e influência nos três poderes, além de um congresso e uma câmara descompromissada, um presidente que se “esforça”, mas deixa o seu lado de disputa por interesses menores sobressair em diversas situações. 

O resultado das eleições de 2018, foi como se o povo pegasse o desfibrilador e desse um choque de alta voltagem nesse gigante chamado brasil, e sim, vimos uma atividade pulsante nesse paciente porem era apenas o inicio do processo para que ele voltasse, com fome, força sede, e se levantasse perante ao mundo, mas pouco foi feito do lado político para que isso acontecesse.

Do lado da economia claro que o quadro político e econômico estão intrinsicamente ligados, porém há de se esperar que as instituições não se contamine pelo lado político, mas o que estamos vendo na condução de política econômica que também se mostra frágil pela mudança da matriz econômica, e combinada com medidas onde o BC deixa o fiscal e o monetário frouxo, deixando então uma percepção de que esta tudo errado.

Por isso é necessário que voltemos ao passado, como o filme De volta para o futuro ( só que para o passado), e consertar aquilo que foi feito, às vezes foi um jabuti que alguém colocou lá e caímos nessa armadilha, porém é extremamente necessário, pois o momento agora é acordar esse Gigante, que mais está parecendo uma formiga morta.

Precisamos firmar compromisso, pacto federativo entre outras medidas, perder tempo no curto prazo mas ganhar lá na frente, para que esse país não tenha meros lampejos de um craque, ou apenas um voo de galinha. Precisamos voltar.

Roberto Moura

Roberto Moura

Roberto Moura é profissional de investimentos com formação em administração. Já atuou no pregão viva voz da Bolsa de Valores e foi broker da mesa de derivativos do Bradesco.

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