Fazer seu dinheiro render com investimentos financeiros é um desafio e tanto, sobretudo, se você é um investidor iniciante, deseja correr pouco risco e está em busca das melhores opções do mercado.
Nesse sentido, conhecer os principais detalhes que giram em torno de investimentos bem-sucedidos é essencial para que você alcance prosperidade financeira também nos investimentos.
Por isso, preparamos este artigo em que exploramos 5 maneiras de fazer seu dinheiro render com inteligência, a fim de que você possa encontrar o caminho para a riqueza.
A renda que gera lucro para o investidor, independentemente de ele estar trabalhando ou não, é a renda ativa. Já a renda passiva é o patrimônio que, mesmo diante da possibilidade de valorização, gera despesas.
É comum pessoas comprarem passivos acreditando serem ativos. Um imóvel, por exemplo, nem sempre é considerado um ativo, na medida em que existem custos atrelados à negociação e à depreciação, além de sua valorização nem sempre ser garantida.
Acumular ativos significa aplicar o dinheiro e fazê-lo trabalhar para você. Desse modo, investimentos no mercado financeiro são a forma mais tradicional de se granjear renda ativa, seja por meio da bolsa de valores, de fundos imobiliários ou do mercado de forex.
Boas estratégias baseiam-se em fundamentos da educação financeira. Portanto é preciso trabalhar, analisar, abster-se de compras desnecessárias e, assim, se preocupar em acumular ativos a fim de alcançar patamares superiores de riqueza.
A liberdade financeira não é conquistada de um dia para o outro; é necessário planejamento a longo prazo.
Então, é preciso levar em consideração o tempo de cada investimento, pois, amparados nos juros compostos do mercado, eles funcionarão como uma mola propulsora para os seus ganhos.
Na prática, é como se você fosse premiado por manter o dinheiro investido por um longo período.
A título de exemplo, ao aplicar R$ 300 por mês a uma taxa de 0,5%, durante aproximadamente 60 meses, equivalente a 5 anos, o montante auferido girará em torno R$ 22 mil.
Em 10 anos, esse valor sobe para algo em torno de R$ 50 mil. Essa é a mágica dos juros compostos funcionando a seu favor.
O investidor de valor (value investing) faz investimentos de longo prazo, geralmente em empresas que pagam dividendos. São investidores sempre atentos a regra número 1 de Warren Buffett e que estudam os ensinamentos de Benjamin Graham.
Diversificar investimentos tende a favorecer o sucesso das aplicações. Sendo assim, não é aconselhável depositar tudo em apenas um ativo.
Diversas formas de aplicação devem ser consideradas na hora de fazer o dinheiro render. Dessa maneira, é possível criar uma espécie de compensação entre os ganhos e as perdas para equilibrar os resultados.
A alocação de ativos é importante para a segurança das operações financeiras. A ideia consiste, essencialmente, em acumular capitais até que a respectiva renda passiva supere as despesas mensais.
No contexto da diversificação de investimento, as classes de investimentos são alternadas, o que permite o acúmulo de ativos e a redução sensível do risco de uma carteira.
Assim, mesmo diante de uma eventual queda, o investidor se mantém tranquilo, uma vez que a diversificação serve como uma espécie de blindagem contra oscilações negativas que possam aparecer.
A educação é fundamental para se alcançar prosperidade financeira. A maneira mais eficiente de investir sabiamente e obter sucesso é conhecendo muito bem o seu ramo de atuação.
Para isso, é necessário pesquisar e identificar o modelo de investimento que melhor se enquadre em seu perfil de investidor.
São necessários cálculos e comparações entre as possibilidades de retorno das diversas aplicações, antes de alocar seus recursos. Também é muito importante que seja levado em consideração os riscos que giram em torno de qualquer investimento.
Um investidor novato tem de estar atento ao mercado e, principalmente, às complexidades econômicas vividas pelo país. Nesse sentido, é importante que ele faça cursos, leia textos e artigos e acompanhe com frequência a visão de especialistas e profissionais que ele confia.
De fato, existem inúmeras possibilidades de investimentos para os diferentes valores disponíveis no bolso de cada investidor. Cabe a ele, então, ser sempre atencioso e antenado para não perder oportunidades.
Apesar da praticidade encontrada nos investimentos feitos em caderneta de poupança, seu rendimento ainda é inferior ao auferido em fundos de investimentos de renda fixa, por exemplo.
As opções para quem deseja fazer o dinheiro render com pouco risco são:
O Tesouro Direto certamente é a opção mais segura. A aplicação inicial pode ser de apenas R$ 30, e qualquer pessoa pode investir, bastando apenas procurar um banco ou uma corretora para realizar a intermediação da negociação e a escolha do título que melhor se encaixa no objetivo do investidor.
É importante considerar que, diferentemente da caderneta de poupança, as aplicações em títulos públicos sofrem tributação de Imposto de Renda de acordo com o período utilizado para resgate:
Os Certificados de Depósito Bancários (CDBs) são uma espécie de empréstimo que o investidor faz para a instituição financeira, a qual o remunera por isso. Então, a instituição empresta os recursos investidos a outras pessoas ou empresas, com uma taxa superior à remunerada ao investidor.
A segurança dos CDBs é semelhante à da poupança, uma vez que ambos são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 250 mil por instituição (emissor).
Existe ainda a opção de investir em Letras de Câmbio — as LCs. Apesar do nome, esse investimento não está atrelado ao dólar. Na prática, as LCs são parecidas com CDBs.
O elemento principal que distingue as duas modalidades é que os CDBs são emitidos por bancos, ao passo que as LCs, por empresas financeiras. Ambos, porém, têm desconto de Imposto de Renda, à semelhança dos títulos públicos.
As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) são títulos emitidos pelos bancos a fim de financiar participantes da cadeia do agronegócio. Já as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) são títulos emitidos pelos bancos com a finalidade de obter recursos para financiamentos do setor imobiliário.
A principal vantagem de ambas é a isenção de Imposto de Renda. As desvantagens, porém, são a necessidade de aportes elevados em alguns casos e o prazo mais longo para resgate.
As remunerações das LCAs e LCIs, assim como a do CDB, podem variar conforme a estratégia da instituição financeira. Portanto, é interessante pesquisar previamente as melhores taxas oferecidas e, então, comparar as rentabilidades dos CDBs, LCAs e LCIs, para identificar qual título oferece o melhor rendimento.
Como se pode perceber, fazer seu dinheiro render é uma tarefa nobre que requer informação e ousadia. Por isso, assine nosso boletim semanal para receber periodicamente por e-mail conteúdos capazes de orientar seus investimentos.
Atualizado em 20/07/2020 por Éverton.
Artigo escrito em 05/06/2019.