Qual a diferença entre o guardador de dinheiro em bancos e o investidor de bolsa de valores? Uma diferença é que o primeiro espera uma determinada rentabilidade ao final de um período acordado. E, talvez estes dois personagens representem dois extremos ou dois lados de uma mesma moeda.
O cliente private de banco, que estava chateado com a rentabilidade da renda fixa de 4% ao ano, e quis melhorar a rentabilidade do seu portifolio migrando uma parte para renda variável, acabou descobrindo que antes de mudar a rentabilidade é necessário mudar a mentalidade.
(Henrique Bredda)
Pensemos numa trimembração, com isso saímos da dualidade entre um e outro personagem. Criemos um terceiro personagem, chamado apenas O Investidor.
Este terceiro personagem age diferente do guardador de dinheiro em bancos e também diferente do investidor de renda variável. E, ao mesmo tempo contém os dois. Sua caracterização é a seguinte:
O correntista do banco pode escolher estar nesta categoria ou caminhar na direção a tornar-se um investidor. Para isso é importante estruturar uma carteira de investimentos.
É aquele que usa o banco com o objetivo de manter uma reserva de emergência.
Neste extremo a pessoa nem pode ser chamada de investidor, pois seu dinheiro perde para a inflação. É o que muitas pessoas fazem, seja por total conservadorismo ou ignorância mesmo.
De fato, é complicado para o ‘guardador de dinheiro em bancos’ investir na bolsa de valores. A decisão de mudança de mentalidade só acontece se a pessoa ‘se permitir’.
(Henrique Bredda)
Talvez o extremo aqui seja o indivíduo que investe todo o seu dinheiro através da modalidade de day trade. É preciso ponderar e investir com o conhecimento certo.
O investidor que opera todo o seu dinheiro de investimento com day trade ou mesmo swing trade.
Mais provável que o trader de primeira viagem seja o extremo aqui, ou aquele “investidor” descuidado que mexe com derivativos sem muito entender. É um perigo tão grande quanto dirigir muito bêbado.
Montar uma carteira de investimentos pronta para resistir as intempéries econômicas mais comuns:
É importante ter uma reserva de emergência, assim como um plano e periodicidade para o rebalanceamento dos investimentos.