O mercado financeiro disponibiliza diversos tipos de fundos para aplicações, e um deles é o fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC). Assim como qualquer fundo, o FIDC funciona como um condomínio de investidores, que concentram seus recursos em um investimento comum. Porém, neste caso, lastreado em direitos creditórios.
Essa opção tem algumas características bem diferentes dos outros investimentos. Ela pode ser uma alternativa para diversificar a sua carteira de investimentos, buscar maior rentabilidade e variar um pouco as suas aplicações ditas populares.
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Para isso, preparamos, neste post, as principais informações desse tipo de fundo e os principais diferenciais. Confira!
O FIDC ou Fundo de Investimento em Direitos Creditórios é aonde pelo menos 50% do seu patrimônio como cotista é aplicado em direitos creditórios. Esses direitos são derivados de créditos que uma companhia tem para receber, podem ser parcelas de cartão de crédito, duplicatas, cheques ou até mesmo aluguéis.
Sendo assim, os direitos creditórios podem ser definidos como dívidas, que são transformadas em títulos por meio da venda a terceiros por um processo chamado de securitização, com o objetivo de conseguir recursos para a empresa. Dessa forma, o fundo de investimentos em direitos creditórios cria uma colaboração entre os envolvidos.
O FIDC é um fundo de renda fixa, e você poderá fazer o resgate da sua rentabilidade proveniente das cotas segundo os direcionamentos do fundo, quando é o caso do condomínio aberto. Já na remuneração do condomínio fechado, o resgate só poderá ser realizado quando respeitada a data de vencimento do fundo.
Os recebíveis, ou dívidas, são emitidos pelas instituições financeiras que fazem a comercialização das cotas. Essa prática tem como principal objetivo a captação de recursos para financiar seus investimentos e atividades de modo geral.
Para garantir o funcionamento do FIDC, as operações contam com cinco participantes:
Como dissemos, o fundo de investimento em direitos creditórios – FIDC – compra os direitos e passa a receber os pagamentos das dívidas no modo de securitização. Portando, a sua carteira poderá ser composta por um ou mais cedentes. Normalmente, os direitos creditórios são de empresas que fazem parte do setor financeiro, industrial, imobiliário, companhias de arrecadamento mercantil e hipotecárias.
No entanto, o FIDC não é para qualquer investidor. Para estar apto a fazer aplicações nesse fundo, você precisa estar qualificado como um investidor profissional, seja pessoa física ou jurídica, com mais de um milhão de reais em aplicações e certificação da CVM (Comissão de Valores Mobiliário). O valor mínimo para aplicação inicial é em torno de R$25 mil reais.
Para calcular a sua rentabilidade, é considerado um dos dois tipos de cotas. Cada tipo influencia na sua remuneração e no risco atrelado a ela e, para isso, a porcentagem de cada cota é determinada no regulamento do fundo. Esses dois tipos são:
O investidor que estiver na modalidade da cota subordinada com um fundo apresentando rentabilidade maior do que a prevista, terá uma rentabilidade superior ao sênior, já que eles permanecerão com uma taxa fixa.
Toda a restrição do FIDC aos investidores qualificados e o valor para investimentos disponibiliza algumas vantagens, deixando-o cada vez mais perto da tão sonhada prosperidade financeira. Dentre as vantagens do fundo de investimento em direitos creditórios, podemos citar:
Uma das primeiras estratégias de gerenciamento da sua carteira de investimentos que deve ser adotada é a diversificação. Com essa prática, você aumenta as chances de garantir uma maior rentabilidade e ainda pode se proteger de alguns riscos como a sazonalidade e oscilações econômicas.
Com isso, o FIDC pode ser visto com uma alternativa para aumentar a sua gama de aplicações financeiras e melhorar o desempenho da sua carteira. Vale citar ainda, que por ser um fundo de renda fixa a sua remuneração estará protegida de alguns riscos.
Assim como toda aplicação financeira apresenta alguns riscos, por menores que sejam, o fundo de investimento em direitos creditórios também tem lá os seus riscos. No entanto, como dissemos, o FIDC conta com a participação de pelo menos cinco integrantes muito importantes que disponibilizam os ratings de cada fundo, facilitando a análise das características e riscos. Essa participação dos agentes auxilia na fiscalização.
Você ainda pode contar com um assessor de investimentos para fazer avaliações e verificar se o fundo está alinhado com os seus objetivos e necessidades, diminuindo consideravelmente a sua exposição a prejuízos.
A remuneração do FIDC é um dos grandes chamarizes para esse investimento. Há momentos que essa porcentagem pode superar 125% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
O FIDC apresenta carga tributária igual a maioria dos fundos de investimentos abertos, ou seja: segue a escala regressiva aplicada para títulos de renda fixa. Aplica-se também o come cotas normalmente.
Antes de começar a aplicar o seu capital, é importante que avalie os indicadores de subordinação da cota, que permite verificar se ela está na modalidade subordinada ou sênior.
Para avaliar o melhor momento para a sua aplicação, também vale avaliar as taxas de perda e recompra de cada fundo. Dessa forma, você poderá analisar se esse investimento está de acordo com as suas expectativas e objetivos.
O fundo de investimento em direitos creditórios não é para qualquer investidor. Se você atende aos requisitos, pode ser uma ótima oportunidade para aumentar as suas opções de aplicações financeira e, como consequência, elevar a sua remuneração e atingir os seus objetivos.
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